terça-feira, 16 de novembro de 2010

Se as “palavras” só remetem às “coisas” na medida em que assinalam igualmente sua ausência, tanto mais os signos escritos, essas cópias de cópias como diz Platão, são, poderíamos dizer deste modo, o rastro de uma ausência dupla: da palavra pronunciada do fonema) e da presença do objeto real que ele significa.
Jeanne Marie Gagnebin[1]


[1] GAGNEBIN, J. M. Lembrar escrever esquecer. São Paulo: Editora 34, 2006, p. 44.

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