cleonicesouza
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
domingo, 5 de dezembro de 2010
Carlos Drummond de Andrade (Poesia)
Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto e vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto e vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.
sábado, 4 de dezembro de 2010
Carlos Drummond de Andrade (A palavra mágica)
Certa palavra dorme na sombra
de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha da vida
a senha do mundo.
Vou procurá-la.
de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha da vida
a senha do mundo.
Vou procurá-la.
Vou procurá-la a vida inteira
no mundo todo.
Se tarda o encontro, se não a encontro,
não desanimo,
procuro sempre.
no mundo todo.
Se tarda o encontro, se não a encontro,
não desanimo,
procuro sempre.
Procuro sempre, e minha procura
ficará sendo
minha palavra.
ficará sendo
minha palavra.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Se as “palavras” só remetem às “coisas” na medida em que assinalam igualmente sua ausência, tanto mais os signos escritos, essas cópias de cópias como diz Platão, são, poderíamos dizer deste modo, o rastro de uma ausência dupla: da palavra pronunciada do fonema) e da presença do objeto real que ele significa.
Jeanne Marie Gagnebin[1]
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
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